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A vacina contra COVID-19 é segura?

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Início da vacinação contra COVID-19 em Urupês Foto: Carina Costa

Início da vacinação contra COVID-19 em Urupês Foto: Carina Costa

Por Carina Costa - Departamento de Comunicação Social

Publicado em 29/01/2021 14h32

De acordo com pesquisadores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), as vacinas Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e a AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz, estão aprovadas e são seguras para o uso emergencial. Após diversos estudos e pesquisas, que comprovaram a eficácia, em janeiro de 2021 os dois imunizantes foram os primeiros a serem aprovados no Brasil, para o combate à COVID-19.
O estudo do Butantan envolveu 16 centros de pesquisa científicas em oito estados; foram seis meses de trabalho em parceria com a Sinovac. Mais de 10 mil profissionais de saúde foram divididos em dois grupos para realizar análises. Um grupo recebeu o placebo (substância neutra) e o outro recebeu a vacina. A vacina é desenvolvida com o vírus inativo.
O objetivo é que o paciente receba a dose com pequena quantidade de vírus inativo para estimular o corpo a produzir anticorpos e evitar a contaminação. Este tipo de tecnologia é utilizado pelo Butantan em outras vacinas como as da gripe.
Já a vacina da Fiocruz foi desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, em parceria com o laboratório do Reino Unido, AstraZeneca. A eficácia da vacina é de 70,4%. A AstraZeneca é produzida com base de biomoléculas que contêm pequenas partes de proteínas do vírus Sars-CoV-2 (o vírus da Covid-19). A produção é com base em adenovírus manipulados geneticamente, com o mesmo objetivo da CoronaVac, que é estimular o corpo a produzir anticorpos.
No país, cerca de 10 mil voluntários estiveram envolvidos para a aplicação de doses. Ambas as vacinas devem ser aplicadas em duas doses.
A importância de se vacinar contra COVID-19
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), até a data de ontem (27/01), 2.149.700 morreram no mundo por conta da doença. Desde o início da pandemia Brasil e no mundo, todos os órgãos responsáveis estão buscando meios de manter a população em segurança, e com todo o avanço tecnológico, e após milhares de testagens conseguiram desenvolver os insumos das vacinas que já foram aprovadas e já estão sendo distribuídas, para uma eficaz imunização.
A imunização protege a todos, ainda mais nesse momento de crise pandêmica. Tomar a vacina é, no momento, a forma mais apropriada de colaborar para o fim da pandemia, e a diminuição das mortes e superlotações em hospitais, por conta da COVID-19.

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