Janeiro Roxo: urupeenses participam de campanha contra hanseníase
Urupês possui casos constatados da doença, que, hoje, atinge cerca de 30 mil brasileiros todos os anos
Cerca de 3 minutos de leitura
Por Luís Fernando da Silva - Departamento de Comunicação Social
Publicado em 10/01/2019 09h44
Janeiro foi o mês escolhido para a campanha de combate e de prevenção à hanseníase. Para isso, o sistema público de saúde de Urupês está promovendo diversas ações educativas para a população. O cronograma inclui abordagens nas praças e nas salas de espera dos postos de saúde, além de palestras nos grupos de convivência do CRAS e CREAS.
O que é, sintomas e tratamento
A hanseníase, ainda muito conhecida por seu antigo nome, “lepra”, é uma doença infectocontagiosa que atinge milhares de brasileiros todos os anos. Ela age nos nervos periféricos e na pele e, se não tratada a tempo, pode levar à incapacidade física.
Os principais sintomas são o aparecimento de manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo, com diminuição ou perda da sensibilidade ao calor, à dor e ao toque; áreas com diminuição dos pelos e do suor; caroços e inchaços no corpo, em alguns casos avermelhados e doloridos; e diminuição da sensibilidade e/ou da força muscular de olhos, mãos e pés. Em casos mais avançados pode apresentar dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços, mãos, pernas e pés.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a hanseníase é considerada a doença mais antiga da humanidade. Mas, se antigamente não havia conhecimento científico sobre as reais causas e tratamento da doença, hoje em dia a situação é diferente. A hanseníase tem cura, o tratamento é gratuito e está disponível em todo o sistema público de saúde de Urupês. A indicação é que, com o aparecimento de sintomas da doença, a população procure o mais rápido possível um médico do sistema municipal de saúde.
Identificar rapidamente casos de hanseníase é o passo mais importante para um tratamento. Segundo o Ministério da Saúde, “ele é feito por via oral, com uma associação de três antibióticos. Os medicamentos são seguros e eficazes. O paciente deve tomar a primeira dose mensal supervisionada pelo profissional de saúde. As demais são autoadministradas. Ainda no início do tratamento, a doença deixa de ser transmitida. Família e amigos, além de apoiar, também devem ser examinados”.
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